O alfabeto é a base do processo de alfabetização e por isso mesmo, faz-se necessário oferecer oportunidades e situações para que as crianças conheçam, aprendam, interajam e associem “som” e “letra”.
Também é fato que as crianças aprendem melhor através de brincadeiras e atividades lúdicas, pois essas atividades estimulam o cérebro de diversas maneiras e promovem um desenvolvimento mais completo.
Com base nestes pensamentos lógicos, a professora Eliane A. F. Rial Castro decidiu utilizar o “Jogo do alfabeto com Spinner” na sala de aula do 1º ano ‘A’ da EMEIEF “Dijanira Bozzo Jorge” para testar os resultados desta experiência que ela encontrou durante pesquisas em um Blog Educacional de Alfabetização. A professora relata que as ideias iniciais foram adaptadas à nossa realidade, mas que os objetivos e metodologias foram mantidos.
“O objetivo desta estratégia de ensino é trabalhar a percepção visual dos alunos, possibilitando que eles façam o reconhecimento visual e gráfico das letras, ao mesmo tempo em que trabalham a coordenação motora fina no momento de transcrevê—las”, resume Eliane.
COMO FUNCIONA - A atividade consiste em que cada aluno gire um spinner sobre uma roleta contendo as letras do alfabeto. Ao final do giro, o aluno deve pronunciar o nome da letra apontada pelo brinquedinho. Caso tenha dúvidas, cabe ao professor propor ajuda e estimular as demais crianças a auxiliarem também. Em seguida, os alunos procuram a letra em sua tabela, pintando-a e fazendo a reprodução da mesma no espaço indicado.
“Se fôssemos comparar com algum jogo adulto bastante apreciado, poderíamos lembrar facilmente de uma partida de Bingo, mas neste caso, o prêmio máximo é dividido por todos os alunos: ou seja, o aprendizado!”, simplifica a educadora.
Além do processo já descrito, Eliane acrescenta que o professor também pode fazer questionamentos do tipo: “em quais palavras encontramos essa letra?”, estimulando ainda mais o processo cognitivo dos alunos. Enfim, é possível uma variedade imensa de oportunidades de aprendizado com base em um instrumento simples e lúdico.
A diretora Tânia Morais, que acompanhou o processo, também ficou encantada com os resultados obtidos:
“Foi uma aula bem dinâmica e alegre. Todos participaram e ao final, tivemos a sensação prazerosa de aprendizado e descobertas. É a Educação de nossas crianças sendo tratada com o respeito, seriedade e criatividade que merece”, concluiu.