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O quê você PRECISA visitar em Castilho
Guia em constante construção sobre nossos principais atrativos

UHE “ENGENHEIRO SOUZA DIAS” (JUPIÁ)


Localizado no extremo Noroeste Paulista, Castilho é simplesmente o
31º maior município em extensão territorial do Estado de São Paulo. É nas potentes águas do rio Paraná, que divide seu território com a cidade de Três Lagoas, no Mato Grosso do Sul, onde está instalada a Usina Hidrelétrica Engenheiro Souza Dias – uma das três grandes geradoras que, ao lado das co-irmãs Ilha Solteira e Três Irmãos, formam o Complexo Hidrelétrico Urubupungá. Juntas, estas usinas operam com potência total de 4,6 milhões de quilowatts, exercendo influência em área que se estende pelos estados de São Paulo, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais e Goiás.

Também conhecida pelo apelido de “Jupiá” (nome dado à região onde as águas dos rios Paraná e Sucuriú se encontram), sua barragem foi finalizada em 1974 e possui 5.495m de comprimento. Seu reservatório, que capta água de uma região de 470.000km², alaga uma área máxima de 330km². A usina possui 14 unidades geradoras, que produzem até 1.551,2MW. Tem, também, dois grupos turbina-gerador para serviço auxiliar, com potência instalada de 4.750kW em cada grupo.

O lago de Jupiá, situado à montante da hidrelétrica, se estende por 330km², área esta pouco inferior à superfície total da famosa Baía de Guanabara. Passando por terras castilhenses, o igualmente belo e poderoso rio Tietê ajuda na formação deste majestoso lago que banha o bairro Urubupungá, onde estão situadas várias propriedades particulares, pousadas, restaurantes, condomínios privados, áreas de banho, suntuosas mansões e casas de veraneio. A região é um dos principais pontos de encontro para turistas adeptos à pesca do Tucunaré e Piapara, além de amantes dos esportes náuticos praticados com jet ski, caiaques, barcos de alumínio ou lanchas, e, é claro, o mergulho de aventura.

PONTES FERROVIÁRIA E RODOVIÁRIA


A jusante de Jupiá, o turista encontra lado a lado com a grandiosa usina, a Ponte de Ferro “Francisco de Sá”, inaugurada em 1926 numa primeira grande empreitada nacional para ampliar a circulação de mercadorias e serviços entre os dois Estados, utilizando composições férreas. Ao lado dela, está a ‘recém finalizada’ ponte rodoviária que liga Três Lagoas à cidade paulista de Castilho, na BR-262. A nova estrutura foi inaugurada em 29 de setembro de 2016 e possui 1.344 metros de extensão e 6.648 metros de acessos. Ela é a quinta ligação entre MS e SP e desde o início de seu funcionamento, retirou completamente o tráfego de veículos sobre a barragem da Usina Hidrelétrica Engenheiro Souza Dias (Jupiá).



Do lado sul-mato-grossense, o trecho de acesso à ponte completa o traçado definitivo da BR-262, alterando o caminho que leva à barragem da usina. Já no município de Castilho, uma nova via de acesso foi construída da ponte até a rodovia estadual SP-300 (Marechal Rondon). Com um investimento de R$ 117 milhões em recursos do Governo Federal, a ponte é fundamental no escoamento da produção entre os dois Estados, e possui três faixas para o tráfego de veículos. As duas pontes, lado a lado com Jupiá, oferecem uma vista deslumbrante sobretudo ao pôr do sol e quando as comportas da hidroelétrica estão abertas. Prova disso são as milhares de fotos registradas no local pelos turistas e principalmente ciclistas que transitam diariamente na Rota do Cicloturismo existente entre os dois municípios.

ILHA COMPRIDA


Descendo o Paraná em sua jusante de Jupiá, nos deparamos com outra maravilha da natureza: a Ilha Comprida! Embora territorialmente ela pertença ao estado do Mato Grosso do Sul, este enorme pedaço de terras era habitado, em sua grande maioria, por castilhenses. Registros históricos estimam que ali residiam pelo menos 100 famílias que cultivavam o solo e criavam gado, cabras e outros animais comercializáveis e domésticos.

Em fins dos anos 70, com a finalização de Jupiá e o início da construção da hidrelétrica Ilha Solteira, o volume de água em suas margens passou a subir cada vez mais. Em 1981, uma destas grandes enchentes chegou ao telhado da maioria das residências simples dos moradores, que amargaram mais uma grande perda de seu patrimônio e meio de vida.

Mas foi em 1983 que se registrou a maior de todas estas enchentes na jusante de Jupiá. De acordo com os registros feitos à época pela Comissão Pastoral da Terra (CPT), as águas do “Paranazão” cobriram completamente a Ilha enquanto muitas famílias tiveram que ser retiradas às pressas. Na ocasião, a grande maioria deles perdeu todos os pertences, a lavoura e gado. Empresas de mineração e olarias que operavam em seu interior, também amargaram enormes prejuízos. O impacto foi igualmente severo com os animais silvestres que habitavam a ilha e centenas deles morreram afogados por não terem como fugir.

Atualmente, a Ilha Comprida tem cerca de 18 km de extensão, mas de acordo com antigos moradores, grande parte de seu território foi permanentemente inundado com a formação definitiva do lago criado com a construção de uma nova barragem em Porto Primavera. No processo, dezenas de outras ilhas foram completamente submersas, desalojando centenas de outras famílias e invadindo enorme área de terras no Estado do Mato Grosso do Sul.

Apesar de todo este sofrimento e da insistência da CESP, alguns moradores insistiram em permanecer na Ilha Comprida mesmo após a devastadora enchente de 1983. Somente duas décadas depois, estes poucos colonos aceitariam deixar definitivamente a área para serem assentados juntamente com as famílias realocadas para o Projeto Reassentamento Jupiá, em Castilho, ou no Distrito de Arapuá (Três Lagoas-MS). Com a saída de seus últimos habitantes humanos no início deste século, a Ilha Comprida se tornou Área de Preservação Permanente (APP) e atualmente está sob a concessão da CTG.

Mas, ao longo destas duas últimas décadas, a CESP – Companhia Energética de São Paulo manteve sua política postergatória no tocante à obrigação de proteger a área que abriga espécies como jacaré, tatu, cateto, capivara, cobras, pássaros, tamanduás, onças entre outros animais. No decorrer deste período, houveram algumas tentativas de reflorestamento que foram frustradas devido à degradação do solo e crimes ambientais envolvendo grandes queimadas que devastam toda a vegetação e vida silvestre ano após ano, impedindo que o local se recupere sozinho. Um destes incêndios mais terríveis foi registrado em agosto de 2019, quando o fogo sem controle comprometeu 90% da vegetação, apesar de toda a mobilização regional que envolveu até mesmo aviões.

BAIRRO BEIRA RIO


Já a margem paulista do rio Paraná, apresenta vegetação nativa bem preservada apesar do elevado índice de ranchos e casas de veraneio localizados nos dois maiores bairros ribeirinhos desta imensa área que estende por 81km de margem. Neste primeiro momento, vamos destacar algumas das principais peculiaridades do “Beira Rio”.

 
  • Torneio de Pesca

O bairro Beira Rio possui atualmente infraestrutura semelhante à urbana e é o palco natural de um encontro nacional de Pescadores que ocorre em Castilho desde 1975. O Torneio de Pesca que neste ano de 2023 chega à sua 12ª edição, é dividido em duas partes: a primeira delas é a competição embarcada e pontualmente fiscalizada pela Marinha do Brasil, seguindo o sistema esportivo de pescar, medir e soltar as espécies que são devidamente registradas para apurar quem pescou mais peixes, qual foi o maior deles, etc.. Esta competição ocorre na área conhecida pelo apelido de Vietnã, localizada na extremidade Norte (“Bico”) da Ilha Comprida e a piapara é uma das espécies mais almejadas pela grande maioria dos pescadores.
Finalizada a prova, os competidores retornam ao Beira Rio, onde participam de uma calorosa e acolhedora confraternização, regada a muita música raiz, churrasco em fartura e, é claro, o chopp estupidamente gelado. Outro detalhe importante introduzido nas edições mais recentes da competição, é que ao se inscreverem, os competidores também podem incluir o “motorista da rodada” na lista de convidados. Ele terá acesso a toda a confraternização, desde que não consuma nenhuma bebida alcoólica para evitar riscos de acidentes ao volante.
No alto desta grande festa que também reúne várias autoridades da região, é realizada a premiação dos pescadores, que concorrem a vários prêmios como barcos, motores de popa e elétricos, carretinha, troféus e muitos brindes.

 
  • Varjão


Outra peculiaridade existente apenas neste bairro ribeirinho é o varjão, uma área de preservação permanente, riquíssima em argila e cujas águas repletas de aguapés ocultam um verdadeiro berçário natural para centenas de espécies de peixes (inclusive ornamentais) e, é claro, para predadores como jacarés, cobras, garças e outros pássaros. Outras espécies animais como a capivara, anta e o tamanduá bandeira também são encontrados esporadicamente na área, embora seu avistamento tenha se tornado cada vez mais raro nos últimos anos.

Sua composição aquática é formada basicamente pelo Ribeirão Moinho, que adentra a estreita faixa antes de desaguar no Rio Paraná, formando um corredor natural que contribui para a manutenção da piscosidade. A pesca embarcada – além de difícil por conta da vegetação aquática, é proibida e a Polícia Militar Ambiental patrulha regularmente a área com o objetivo de preservar o ecossistema.

 
  • Macacos


O bairro Beira Rio é também o habitat preferido dos barulhentos e brincalhões Macacos Bugio. Vistos sempre em bandos chefiados pelo alfa, percorrem as matas em busca de frutas e folhas para suas refeições.

Com uma expectativa de vida que pode chegar a 20 anos, é comum que eles acabem se aproximando dos humanos que residem ou visitam o bairro em busca de lazer. São comumente avistados nas copas das árvores mais altas no início da manhã e final da tarde, e seu uivo típico é a marca registrada e chamariz perfeito para quem deseja registrar lindas imagens destes belos primatas.

BAIRRO PORTO INDEPENDÊNCIA

Este belíssimo bairro está localizado entre o Paranazão e a famosa Fazenda Pantaneira, cujo nome foi herdado de seu alagamento natural que ocorre anualmente, tornando-a uma das mais belas e preservadas áreas particulares de Castilho.
Com a desapropriação de todos os ranchos ribeirinhos da antiga Barra do Rio Feio, o Porto Independência se tornou o principal atrativo de Pesca em Castilho. Prova disso é que 60% de seus imóveis foram convertidos em Pousadas e Restaurantes especializados na recepção de pescadores de todo o país.
Ali, os visitantes e suas famílias podem encontrar verdadeiros paraísos naturais sem abrir mão do conforto urbano, mas com o diferencial da culinária típica desta região rica em peixe e belas paisagens.
Além da hospedagem, estes estabelecimentos oferecem serviços de piloteiros e barcos para passeios náuticos por toda a região, enriquecendo a experiência de qualquer um que tenha curiosidade em conhecer mais profundamente a área.
Os principais atrativos deste passeio aquático são a visita à Ilha Comprida e suas lagoas internas, assim como o ponto de encontro entre os rios Aguapeí e Paraná, cujas águas não se misturam e oferecem a oportunidade de registrar belíssimas imagens.
Ainda de barco, é possível ao turista visitar as sinuosas águas do Aguapeí que banham a Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN) pertencente à CESP, e desfrutar de suas belas praias naturais que costumam “mudar de lugar” de acordo com o volume de suas águas.
Aqui é o momento exato para darmos um alerta aos visitantes:
a pesca nas águas do Aguapeí é terminantemente proibida por lei!

RPPN FOZ DO RIO AGUAPEÍ

Uma área de 8.885 hectares, com grandes extensões de várzeas e fauna adaptada aos ciclos de seca e cheia, como é o caso do cervo-do-pantanal, foi transformada em Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN).
Embora sua maior parte esteja localizada em Castilho, a RPPN também atinge terras nos municípios de São João do Pau D’Alho e Paulicéia (todos no Estado de São Paulo). Esta reserva é de propriedade da Companhia Energética de São Paulo (CESP) e foi reconhecida pela Secretaria Estadual do Meio Ambiente, de acordo com resolução publicada no Diário Oficial datada do dia 09 de dezembro de 2010.
Esse tipo de reserva tem a finalidade de conservar a diversidade biológica, protegendo os recursos hídricos, a fauna e a flora, além de preservar as belezas do local e permitir o desenvolvimento de pesquisas científicas.
A área está inteiramente cercada e um Plano de Manejo foi elaborado, visando definir outras medidas de proteção, assim como um Centro de Educação Ambiental, área de pesquisa e desenvolvimento da flora, trilhas e mirantes foram instalados mas não chegaram a ser mantidos por mais do que cinco anos.
Com a criação da RPPN Foz do Rio Aguapeí (SP), a CESP totalizou quatro unidades de conservação implantadas, sendo que as outras três são caracterizadas como parques estaduais: Parque Estadual das Várzeas do Rio lvinhema (MS), Parque Estadual do Aguapeí (SP) e Parque Estadual do Rio do Peixe (SP).

CASTILHO: PORTAL DE ENTRADA DO PANTANAL PAULISTA

Agora que você já conhece um pouco mais dos nossos atrativos hídricos, chegou a hora de conhecer uma das maiores maravilhas naturais de todo o Estado de São Paulo: O PANTANAL PAULISTA.
Para saber porquê somos considerados o Portal de Entrada para esta vastíssima região de terras quase intocadas pelo homem, basta lembrar que a maioria da área pertencente à RPPN Foz do Rio Aguapeí está localizada no município de Castilho. E é justamente esta reserva particular que está ligada ao Parque Estadual do Aguapeí, detendo as mesmas características principais de fauna, flora e hidrografia.
Quais características são estas? Suas áreas alagadiças e a presença de diversas espécies de aves aquáticas, mamíferos e répteis, características do Pantanal, conferem à região o sugestivo apelido de “Pantanal Paulista”. A presença desta fauna é constante e fácil de ser observada, como é o caso dos tuiuiús, cervos-do-pantanal, sucuris e jacarés, entre outros.

PARQUE ESTADUAL DO AGUAPEÍ

Esta importante Unidade de Conservação de Proteção Integral foi criada através do Decreto nº 43.269, de 02 de julho de 1998. Sua área total é de 9.044,00ha., onde predomina a Mata Atlântica e o município que detém maior parte de seu território é Guaraçaí (32,46%). Além de Castilho e Guaraçaí, o Parque abrange áreas de Junqueirópolis, Monte Castelo, Nova Independência e São João do Pau D’Alho.
Em relação à vegetação, os registros somam
156 espécies, sendo 111 de porte arbóreo e 29 arbustivas. A principal formação do parque é a Floresta Estacional Semidecidual em diversos estágios de regeneração.
Também foram catalogadas 402 espécies de animais vertebrados. A espécie-símbolo do parque é o cervo-do-pantanal (Blastocerus dichotomus), espécie que vive em pântanos de alta vegetação, considerado criticamente ameaçado de extinção no estado de São Paulo. Nas várzeas do Parque, essa espécie encontra alimento, abrigo e condições para sua reprodução.
Dentre as espécies de vertebrados, calcula-se que 38 são mamíferos, 236 aves, 25 anfíbios, 21 répteis e 82 peixes.
Sua área se sobrepõe a um trecho do Rio Aguapeí e de sua mata ciliar correspondente, justificando o nome. Ao longo deste rio e em suas margens, podem ser avistados os mais belos cenários da área protegida, com destaque para “praias” naturais que “mudam” de lugar, redesenhando o curso sinuoso do rio.
O Aguapeí também é conhecido pelo apelido de “Feio” em decorrência de suas águas apresentarem coloração marrom-avermelhada. Sua cor aparentemente ‘barrenta’ se deve à grande quantidade de sedimentos transportados até o encontro deste com o rio Paraná, onde outro espetáculo semelhante à junção impossível dos rios Rio Negro e Solimões, se apresenta para deleite dos visitantes. É este mesmo volume de sedimentos em constante movimento que provoca a migração de “praias” e dos muitos bancos de areia comuns em vários trechos do rio.
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