Segundo Demilson Cordeiro, titular da Pasta, o Governo Municipal está finalizando a adaptação de um amplo espaço dentro do próprio CIS – Centro Integrado de Saúde, onde funcionará a Central de Suprimentos.
“O local escolhido é a antiga sala dos Agentes Comunitários de Saúde que desde a descentralização dos atendimentos no CIS com o funcionamento das UBSs urbanas [Laranjeiras, Alípio e Alvorada], ficou praticamente ociosa. Com a reestruturação, o espaço praticamente triplicou de tamanho, garantindo maior facilidade para armazenar e controlar a entrada e saída de medicamentos”, explica o secretário.
Esta nova Central de Suprimentos ocupará uma área total de 250 metros quadrados, divididos por setores e tendo, inclusive, uma sala dedicada exclusivamente ao estoque dos medicamentos atendendo a critérios da Vigilância Sanitária e Conselho de Farmácia: climatizada e com controle de umidade.
Quando entrar em funcionamento, todos os medicamentos adquiridos pela Prefeitura com recursos próprios e também aqueles destinados à população pelos governos Estadual e Federal, serão recebidos e planilhados, estocados e dispensados, conforme a demanda das Farmácias Municipais já existentes (urbana e unidades descentralizadas).
O secretário lembra que essa descentralização gradual do serviço de entrega de medicamentos começou com a criação de Farmácias Municipais em duas UBSs localizadas nas áreas rurais: Jupiá e Assentamento São Luiz.
“Hoje temos um grande estoque de medicamentos para garantir o atendimento a todos os cidadãos. São mais de 450 itens”, explica Demilson sobre a disponibilidade de remédios constantes somente na Relação Municipal de Medicamentos (REMUME), que é padronizada. “Castilho trabalha com a REMUME e orienta os profissionais médicos a prescreverem medicações dentro da padronização, garantindo assim acesso ao tratamento medicamentoso”, completa ele.
DIVERSIDADE – É com este estoque que a Farmácia Municipal tem atendido milhares de moradores através da dispensação de medicamentos pertencente ao Sistema Único de Saúde (SUS). No espaço também são atendidos pacientes com pedidos de remédios enviados pelo Governo do Estado de São Paulo, o chamado alto custo.
De acordo com o secretário de Saúde, as ocasiões em que falta algum tipo de medicamento são causadas, principalmente, porque os fornecedores nem sempre conseguem atender a grande demanda ou manter o valor licitado:
“Até mesmo em farmácias particulares, muitas vezes temos dificuldades em encontrar determinado medicamento e precisamos procurar em vários outros estabelecimentos, pois esses também dependem dos laboratórios”, compara Demilson.
ESTRATÉGIA - Para ampliar a chances de manter a totalidade de suas compras e também o menor preço possível como determina a legislação brasileira, a Prefeitura de Castilho decidiu aderir à licitação realizada pelo CIENSP - Consórcio Intermunicipal do Extremo Noroeste de São Paulo. Sobre essa decisão, Demilson explica:
“O enorme volume de itens cotados por cada um dos 24 municípios atualmente consorciados, garante maior economia aos cofres públicos destas prefeituras. É a mesma coisa que acontece quando o consumidor realiza compras em sua farmácia preferida: quanto maior o valor da sua compra, maiores os descontos oferecidos pelo proprietário”.
FUNCIONAMENTO - Em Castilho, a Farmácia Municipal urbana atende de segunda a sexta-feira, das 7h às 19h, sem intervalo para almoço e, aos sábados, das 8h às 12h. Já nas unidades descentralizadas (rurais) o horário de atendimento é das 8h às 16h, em dias da semana.