A secretária municipal de Educação, Silvânia Cintra, visitou novamente a escola rural “Maria Dauria” na manhã desta segunda-feira (30) para acompanhar a diretora Luciene Santos na recepção de doações de encanamentos feita pela empresa Mercury Renew. O material recebido, será utilizado pela escola na implantação de um projeto ambiental voltado à sustentabilidade.
Criado pelo professor de Educação Física Ângelo Mário Caspani, o projeto reaproveita toda a água normalmente descartada pelos aparelhos de ar condicionado instalados na escola. A água coletada fica armazenada em tubos devidamente selados para evitar riscos como a dengue, e são dotados de torneiras que permitem aos funcionários da escola aproveitá-la para lavar os corredores de toda a escola.
No total, a escola Maria Dauria possui 28 aparelhos de ar condicionado instalado nas salas de aula. De acordo com os cálculos feitos por Ângelo juntamente com os alunos da escola durante a montagem ‘teste do projeto’, cada um destes aparelhos produz em média 08 litros de água em cada período de aula.
“Ao todo, a expectativa é que este projeto resulte numa economia diária de 448 litros de água que servirá exclusivamente para a limpeza da própria escola. Além de ecologicamente correto, este projeto vai ao encontro das ações mundiais de preservação ambiental, promovendo a reutilização deste precioso líquido que até agora vinha sendo desperdiçado”, completa o autor do projeto que está mobilizando vários estudantes.
MERCURY RENEW – A Gestora Social da VB Ambiental, Nathalia Silva, conheceu o mais recente projeto da escola há cerca de 20 dias, gostou da iniciativa e levou cópia do mesmo para apresentar ao consórcio responsável pela construção em Castilho, da maior usina fotovoltaica do Estado de São Paulo. O mesmo entusiasmo dela foi compartilhado pelo Engenheiro de Segurança, Meio Ambiente e Saúde (SMS), Everton Mariano, do consórcio SP300, que já implantou um sistema parecido na unidade Mercury de Castilho.
“Toda e qualquer iniciativa de reaproveitamento de recursos como este da água dispensada pelos condicionadores de ar, produz forte e positivo impacto em favor do meio ambiente. Por isso, a Mercury Renew não poderia deixar de apoiar a ideia. Esperamos que este seja apenas o início de um programa municipal de grande escala, que possa ser aplicado em toda a rede escolar e também nas repartições públicas de Castilho”, afirmou Everton durante o bate papo com a secretária Silvânia, a diretora Luciene e o professor Ângelo.
PROJEÇÃO – A secretária municipal de Educação, Silvânia Cintra, concorda plenamente com as expectativas apresentadas por Everton e Nathalia durante o encontro desta segunda-feira. Segundo ela, a rede de ensino de Castilho conta atualmente com 09 escolas e 02 creches municipais que recebem diariamente mais de 2.500 alunos. Como a região é extremamente quente na maior parte do ano, quase todas as salas de aula destas unidades escolares precisa ser climatizada para que os alunos tenham maior conforto e possam render mais nas atividades diárias.
“Felizmente, Castilho tem como líder o prefeito Paulo Boaventura, que ouve atentamente as demandas de seus secretários e apoia toda iniciativa que possa contribuir ainda mais com o desenvolvimento do município. Este projeto possui vários benefícios, permitindo que os professores trabalhem dentro das salas de aula a importância da preservação de nossos recursos naturais, promove a criatividade, gera conscientização e mobilização social. Por isso, vamos incentivar que todas as escolas da nossa rede municipal adotem a ideia e queremos contar com outras parcerias bem sucedidas com a iniciativa privada, como estas que temos desenvolvido com a Mercury desde o ano passado”, afirmou a secretária.
Um levantamento superficial realizado pela assessoria técnica da Secretaria de Educação indica a existência de aproximadamente 130 aparelhos de ar condicionado instalados em toda a rede municipal. Levando em consideração os cálculos feitos por Ângelo e seus alunos na escola Maria Dauria, se o mesmo sistema for implantado em cada unidade de ensino de Castilho, a economia diária de água poderia chegar a 2.080 litros em apenas dois períodos. Multiplicando este volume pela média de 21 dias letivos de aulas mensais, a economia total - somente nas escolas municipais castilhenses, poderia ultrapassar 43 mil litros de água.